Sunday, November 30, 2008

Prémio Nobel da Química de 2008

O prémio Nobel da Química de 2008 foi atribuído, em partes iguais aos americanos Osamu Shimomura, Martin Chalfie e Roger Y. Tsien pela descoberta e desenvolvimento da GFP (Green Fluorescent Protein).
As fotos que de seguida se apresentam, seguem a ordem anteriormente enunciada.
A GFP foi observada pela primeira vez na água-viva ou medusa Aequorea victoria em 1962.
Osamu Shimomura isolou pela primeira vez a GFP. Decobriu que essa proteína brilhava quando iluminada com luz ultravioleta.
Martin Chalfie demonstrou a importância da GFP como traçador de processos genéticos em vários fenómenos biológicos.
Roger Y. Tsien contribuíu para a explicação teórica do processo de fluorescência da GFP.
Recentemente, investigadores alemães, ingleses e franceses criaram uma proteína que pode ser "acesa" e "apagada" com diferentes cores, com fins medicinais e também com aplicações na informática, uma vez que perspectiva o aumento de forma considerável da memória dos computadores.
Essa proteína fluorescente, baptizada de Ìris-FP, de Arco-Íris e Proteína Fluorescente, deriva da GFP (Proteína verde fluorescente), cujos criadores tinham sido laureados em Novembro deste ano com o Prémio Nobel de Química.
A GFP, de cor verde, foi modificada geneticamente por um dos três vencedores do Prémio Nobel, o norte-americano Roger Tsien, permitindo a produção de todas as cores do arco-íris.
A Íris-FP, cuja arquitectura foi descrita a semana passada na revista norte-americana "Proceedings of the National Academy of Sciences", é capaz de "mudar de cor de maneira controlada" e de ser não apenas "ligada", mas também "desligada" por comando, graças ao uso de um laser.
Esses resultados trazem novas perspectivas de aplicação da nanoscopia, técnica de microscopia que permite a observação de objectos da ordem de um bilionésimo do metro.
Para estudar, por exemplo, um tumor cancerígeno, duas proteínas, uma fluorescente e a outra do foro médico, são coladas uma na outra: a fluorescente permite acompanhar o trajecto e o movimento progressivo de transformação da de interesse médico. Esse processo é equivalente ao sugerido e utilizado por Martin Chalfie.
Na informática, a Íris-FP permite desenvolver memórias, em volumes bem menores que os actuais, mas com melhor desempenho, fazendo com que minúsculos cristais das proteínas mudem de cor. Essa mudança de cor corresponde a uma operação.
(In Blogs.do.mundo -Página do Jornal a União coordenada pelo Prof. Félix Rodrigues)

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